Em nossa sociedade, a opressão da mulher se manifesta de diversas maneiras: violência doméstica, mercantilização do corpo da mulher, dupla ou tripla jornada de trabalho, falta de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, entre outros.

 

O Brasil é o 7º que mais mata mulheres entre os 84 que compõem o ranking da Organização Mundial da Saúde. São 4 assassinatos para cada grupo de 100 mil. Índices muito superiores à média internacional e inclusive da América Latina.

 

Entre 2020 e 2021, uma estimativa do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), tabulados pelo Instituto Santos Dumont (ISD), mostra que no Brasil o número de delitos contra as mulheres quase triplicou. Ou seja, passou de 271.392 registros para 823.127, um aumento de 203.30%. A violência contra as mulheres ao invés de diminuir, vem aumentando.

 

“ A sociedade unida, homens e mulheres, precisa lutar cotidianamente por igualdade de gênero, por uma sociedade justa e equânime. Infelizmente, mesmo diante de avanços conquistados, ainda são muitas as discriminações e violências contra nós mulheres. O comprometimento e as ações de todos têm que ser pelo enfrentamento a toda forma de violência e opressão”, afirma Sônia Mendes, secretária da Mulher da FNU.