PLR 2024 Auren Operações: números ainda indefinidos
Empresa apresenta números que rebaixam PLR. Sindicato faz considerações levando-se em conta fatos, dados e Acordo para melhorar proposta
Escrito por Débora Piloni, com informações da Secretaria Geral do Sinergia CUT 10 de fevereiro de 2025
No último dia 03, o Sinergia CUT participou de reunião com Auren Operações para tratar da PLR 2024, uma vez que a empresa havia anunciado a antecipação do pagamento da parte final da PLR.
Na ocasião, os representantes da Auren destacaram pontos negativos que prejudicaram o resultado da PLR dos trabalhadores, como por exemplo o não atingimento das metas; a questão do Ebtida ser impactada pela conjuntura do setor e os preços ficarem abaixo do orçado; a falha na máquina 3 da Usina de Promissão.
Com tudo o que foi apresentado, o Sindicato solicitou que a empresa encaminhasse a estratificação dos números para que pudesse fazer uma análise e assim fez as seguintes considerações a fim de melhorar a PLR:
- A direção da empresa (AES Brasil Operações S/A) tomou a decisão de não realizar a manutenção quando a UG atingiu 180 mil horas – horas recomendado pelo fabricante – quando houve a quebra da UG a mesma estava com 220 mil horas;
- Houve atraso na entrega da turbina pela fábrica em torno de 02 meses;
- Ao efetuar teste na turbina, a mesma apresentou problemas na vedação das pás (15 dias de atraso, problemas de fábrica)
- Houve demissões de trabalhadores na frente de trabalho, ocasionando atraso até a chegada de uma nova equipe;
- Falta de peças para concluir a montagem do mancal da turbina, ocorrendo mais atrasos.
Desta forma, o Sindicato solicitou da empresa que considere os indicadores como 120%, já que existe uma cláusula no Acordo de PLR que prevê expurgos em algumas situações. E diante das situações colocadas, não houve, efetivamente, gestão dos trabalhadores para evitar o fato e, sim, decisões tomadas pela direção da AES Brasil, à época.
Sobre a questão do Resultado de Serviço, a empresa informou que não pode apresentar um número final por problemas de confidencialidade de Balanço, e que isso só acontecerá no final de março quando este for apresentado.
Diante dos argumentos apresentados acima e, considerando a cláusula oitava (expurgos) do Acordo Coletivo de PLR, o Sindicato pediu que os itens que impactaram negativamente as metas e que não estão no escopo da responsabilidade do conjunto dos trabalhadores, e portanto, não sendo factíveis ao seu cumprimento, sejam expurgados.
O Sinergia CUT aguarda a posição da empresa. Fique ligado.
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