Enquanto a Auren Operações apresenta ao mercado excelentes resultados financeiros (confira os números abaixo), a direção da empresa retira de seus trabalhadores e trabalhadoras, que já não têm muito, até o pouco que possuem. A avaliação é da direção do Sinergia CUT, que entende ainda que a categoria está vivendo o dilema de “assoviar e chupar cana ao mesmo tempo”.

Isso porque, além da continuidade das demissões em massa com o fechamento do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no estilo “quanto pior, melhor” e da Participação nos Resultados (PPR) com antecipação reduzida pela metade, a proposta da empresa é considerada “insuficiente”.

Proposta rejeitada. Reivindicação é de retomar negociação

Diante desse cenário, a única saída para trabalhadores e trabalhadoras foi a de rejeitar a proposta patronal por unanimidade nas assembleias realizadas pelo Sindicato entre a segunda (4) e sexta (8) na semana passada.

“Cumprindo seu papel essencial de negociar, já que o Sindicato não é banca de advogados, encaminhamos à empresa uma correspondência informando a decisão das assembleias e solicitando a reabertura das negociações. Agora, aguardamos o bom senso da direção da empresa”, afirma o Sindicato.

Mas nem tudo é notícia ruim. Há, sim, um lado positivo nessa história: os números da empresa. “E aqui vale a máxima: quanto mais se tem, mais se quer. E isso tem nome e sobrenome”, completam os dirigentes sindicais.

Conheça os números da Auren

Comercializadoras – 5.587 MW médios comercializados

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