Dirigentes do Sinergia Campinas e de demais sindicatos participaram, nesta quinta-feira (14), da segunda rodada de negociações da Campanha Salarial 2025 com os representantes da CPFL Renováveis. A reunião foi on-line pela plataforma Microsoft Teams. Na ocasião, a empresa deu o retorno sobre os itens da pauta de reivindicações das entidades, que enfatizaram a importância dela rever os itens apresentados e contemplar os temas pontuados pelos sindicatos. A terceira rodada ficou agendada para a próxima sexta-feira (22), às 14h.

A CPFL Renováveis deu o retorno sobre os itens das pautas de reivindicações entregues pelas entidades. Os assuntos foram separados por blocos. No primeiro deles foram colocados os itens que estão nas pautas das entidades sindicais ou que a empresa quer discutir com os Sindicatos no decorrer da negociação coletiva. No segundo bloco, a empresa elencou aqueles que quer manter nas condições atuais. Já no terceiro e último bloco, a CPFL Renováveis listou aqueles que considera impossíveis de serem atendidos nesta campanha salarial.

Posição do Sindicato

O Sinergia Campinas reiterou a pauta aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras, que reflete as demandas legítimas da categoria. Na avaliação da entidade, a inclusão de itens já previstos em legislação no Acordo Coletivo não representa qualquer impedimento, sendo, inclusive, uma prática que reforça a segurança jurídica e a transparência nas relações de trabalho.

O Sindicato aproveitou para reiterar também o pedido de implementação do modelo híbrido de trabalho, com possibilidade de home office, conforme já solicitado. A pauta sindical propõe a celebração de Acordo com vigência de dois anos, mantendo cláusulas econômicas em aberto para revisão no próximo ano. Para este ano, solicita-se ganho real nos salários e benefícios.

Por fim, o Sinergia Campinas destacou que a cláusula referente ao plano de saúde é parte integrante da pauta sindical e que sua intenção é reescrever a cláusula da maneira que está, porém, garantindo na mesma a cobertura atual, sem perdas.

Fique ligado! A próxima reunião ficou agendada para o próximo dia 22.

Sempre estaremos aqui: por + direitos, + empregos e + renda!

Em tempo: No início da reunião, a CPFL Renováveis apresentou o seu cenário econômico-financeiro, destacando a limitação na geração de energia decorrente do curtailment (corte de energia). Essa redução forçada, que vem ocorrendo desde 2023 devido ao aumento da capacidade instalada de usinas eólicas, fotovoltaicas e de MMGD, já gerou um impacto estimado em aproximadamente R$ 4,5 bilhões. A projeção indica que, até 2027, esse valor poderá chegar a R$ 7 bilhões, evidenciando que o curtailment é um dos principais desafios enfrentados pela CPFL Renováveis.