O Sinergia CUT, composto por oito sindicatos do setor elétrico paulista, vem a público manifestar-se quanto à denúncia do golpe de R$ 6,3 bilhões contra aposentados, aposentadas e pensionistas realizado por pelo menos 10 entidades sindicais entre 2019 e 2024. As irregularidades começaram no governo de Jair Bolsonaro (PL) e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que os acordos de Cooperação Técnica firmados entre esses sindicatos acusados e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sejam suspensos.  A denúncia de fraude no INSS se deu no âmbito da operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Como uma entidade cidadã, o Sinergia CUT apoia integralmente as medidas implementadas pelo governo federal para a apuração desses descontos ilegais de mensalidades associativas, tanto na esfera criminal quanto administrativa, bem como o afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que acabou se demitindo do cargo. Para o Sindicato, essas entidades acusadas, se comprovada a denúncia, cometeram crime ao falsificar assinaturas de segurados(as), comprometendo a renda e a vida deles(as).

Mesmo que em fase inicial, a entidade entende que o árduo trabalho da Polícia Federal e dos órgãos controladores do INSS, a CGU e o Tribunal de Contas da União (TCU), precisa continuar para esclarecer por completo os acontecimentos e responsabilizar os responsáveis, caso as irregularidades sejam confirmadas. Alerta ainda que essas entidades acusadas não representam o trabalho e comprometimento histórico de muitos outros sindicatos e associações.

E, aproveita para reafirmar seu compromisso em defender a transparência e a lisura no serviço público, bem como estará acompanhando o desenrolar do caso, já que tem muitos sócios aposentados. Por isso, mantém-se à disposição de todos os seus associados para eventuais dúvidas.

Campinas (SP), 24 de abril de 2025.

Diretoria Executiva do Sinergia CUT